O médico Cláudio Miranda, responsável pelo Núcleo da Mulher no Instituto de Diagnóstico de Sorocaba (IDS), e a médica Beatriz Birelli, especialista em medicina nuclear do IDS, participaram nesta segunda-feira (7) do Jornal da Cruzeiro dentro da série de entrevistas sobre o Outubro Rosa.
O Núcleo da Mulher IDS conta com corpo clínico especializado e ambiente voltado para a saúde e o bem-estar da mulher e este mês é dedicado à campanha de prevenção ao câncer feminino.
O médico falou da importância das mulheres realizarem o autoexame e a mamografia, a fim de diagnosticar precocemente um eventual tumor. Ele explicou que os tumores menores de 1 cm tem um índice de cura de 90%, o que significa que os casos de câncer de mama identificados ainda bem no início tem toda a chance de serem curados.
Neste mês o IDS vai realizar o II Mutirão de Mamografia, que já foi feito no ano passado, para auxiliar na prevenção do câncer de mama. Em 2019, o trabalho identificou um caso ainda no início.
Em parceria com a Fujifilm, os exames serão realizados gratuitamente do dia 14 ao dia 18, na Unidade Centro de Medicina e Saúde, para mulheres a partir dos 40 anos de idade.
Serão 30 vagas para exames de mamografia digital, que já foram preenchidas pelas redes sociais e mais 5 vagas destinadas para serem sorteadas em três rádios da cidade e a Cruzeiro FM é uma delas.
Para concorrer é só acessar o facebook.com/cruzeirofm e escrever “eu quero” nos comentários da publicação sobre o mutirão. A divulgação das mulheres contempladas será na quarta-feira (9), pela manhã.
Na entrevista, a médica Beatriz Birelli falou que o mês de outubro é importante para propagar as informações sobre a prevenção ao câncer de mama, para as mulheres pensarem que precisam aderir à prevenção, fazer o autoexame e realizar a mamografia anualmente após os 40 anos.
O médico Cláudio Miranda também falou dos fatores de risco para o câncer de mama e sobre a questão da maioria das mulheres não gostarem de tocar as mamas porque sempre encontram vários “caroços” que na verdade são as inúmeras glândulas que fazem parte do órgão.
Ele explicou que há outros sinais que podem gerar um alerta além do encontro dos nódulos que são alterações de cor na pele e saída de sangue no mamilo e que a geração mais atinga muitas vezes esconde da família a lesão e demora a procurar o tratamento.
Ouça a entrevista!